Uma uva tinta de qualidade superior, originalmente proveniente do Caucaso, e conhecida na antiga Pérsia, é talvez a uva vinifera mais antiga do mundo. Trazida para o Ocidente, criou raízes "modernas" no sul da Borgonha e na Provence (França). Hoje casta principal dos Côtes-du-Rhône, do famoso Chateauneuf-du-Pape, e dos Côtes-de-Provence. Fora da França produz bons vinhos varietais, que podem chegar a ótimos; muitas vezes pecam pelo excesso de acidez e presença taninos potentes, por vezes difíceis de controlar; são freqüentemente combinadas com cabernet.
A Shiraz é hoje a uva nacional da Austrália. Interessante assinalar que recentemente foi acertada uma longa disputa, da Syrah com Petite Sirah (Califórnia). A análise de DNA de amostras da França, da Califórnia, e da Austrália, provou serem em vários casos a mesma; mas houve vários casos onde se identificou P.Sirah com a obscura Durif.
Características do Vinho
Seu aroma e sabor variam de acordo com a região onde é cultivada: na França, o toque de especiarias e o sabor picante se sobressaem; já na Austrália, aromas e sabores de frutas maduras escuras, como ameixa, cereja e amora são marcantes. A quantidade de acidez e doçura na Syrah também depende da região em que é cultivada: no chamado Novo Mundo, países como Estados Unidos e a já citada Austrália, onde há muito mais a presença do sol, as uvas ficam com maior nível de açúcar e menor de acidez.De uma maneira geral, a Syrah é uma uva de bastante intensidade, seus vinhos podem ir de robustos a suaves, de exóticos a simples, bastante envelhecidos a jovens, mas todos com sabores originais e complexos.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
A Uva Malbec
As uvas Malbec originalmente eram plantadas na região de Bordeaux, na França. Como as características dessa uva mudam bastante dependendo do clima e do solo em que é plantada, a Malbec adaptou-se melhor na Argentina e a sua produção vem aumentando, principalmente na região de Mendonza.
Na Argentina, que produz vinhos de bastante personalidade, são produzidos um dos melhores vinhos do mundo, o Malbec argentino - vinhos de uma textura aveludada, duradoura e agradável sabor. Normalmente a uva Malbec origina um vinho tinto mais delicioso.
A coloração do vinho Malbec é intensa. A cor é escura, puxando para o vermelho escuro, para o violeta escuro. Quando o vinho passa por um período em barril de carvalho, fica mais estruturado e no paladar, de modo geral, mais gostoso de beber, com sabor vivo e sem ‘amarrar na boca’.
O aroma do vinho, por sua vez, varia muito de acordo com o terreno onde a uva foi plantada, bem como do local de origem do barril de carvalho. No geral, entretanto, o vinho Malbec tem aromas que lembram frutas vermelhas e ameixas maduras.
Apesar das características serem parecidas, é importante ressaltar que no mercado de vinhos existem diversos tipos de vinhos Malbec e que as características podem mudar de acordo com o terroir, da origem do barril de carvalho, bem como em razão dos diferentes sistemas de cultivo do vinhedo, do rendimento obtido, do momento da colheita, das leveduras utilizadas, do tipo de maceração, do tempo em barril de carvalho, dentre inúmeros outros fatores.
Na Argentina, que produz vinhos de bastante personalidade, são produzidos um dos melhores vinhos do mundo, o Malbec argentino - vinhos de uma textura aveludada, duradoura e agradável sabor. Normalmente a uva Malbec origina um vinho tinto mais delicioso.
O aroma do vinho, por sua vez, varia muito de acordo com o terreno onde a uva foi plantada, bem como do local de origem do barril de carvalho. No geral, entretanto, o vinho Malbec tem aromas que lembram frutas vermelhas e ameixas maduras.
Apesar das características serem parecidas, é importante ressaltar que no mercado de vinhos existem diversos tipos de vinhos Malbec e que as características podem mudar de acordo com o terroir, da origem do barril de carvalho, bem como em razão dos diferentes sistemas de cultivo do vinhedo, do rendimento obtido, do momento da colheita, das leveduras utilizadas, do tipo de maceração, do tempo em barril de carvalho, dentre inúmeros outros fatores.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
A Uva Grenache - Garnacha
A Grenache (ou Grenache Noir) é a segunda casta vinífera mais cultivada no mundo. Ela não é famosa nem conhecida com a Merlot ou Cabernet Sauvignon e a maioria das pessoas nem imagina que já experimentou essa uva. Mas então, a grande pergunta que fica no ar é: Se pouca gente conhece essa uva, como pode ser tão cultivada? A resposta é fácil: Essa casta normalmente se apresenta em corte e não varietal. Alguns dos vinhos que nós conhecemos tão bem levam um percentual de Grenache. Apenas para exemplificar: Rioja, Châteauneuf-du-Pape e "GSM".
Devido a sua versatilidade em produzir vinhos de diferentes estilos, podemos dizer que são muitos os aromas e sabores da Grenache. Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (morango, framboesa, ameixa), frutas pretas (groselha preta, amora), especiarias (pimenta do reino, gengibre, azeitonas pretas), amanteigados (mel), amadeirados (café, couro, tostado, castanha assada). Dependendo da região, ainda podemos encontrar aromas de amarone italiano ou tawny.
Na boca, a Grenache também pode se apresentar das mais variadas formas: rosé, tinto seco ou doce. Seus vinhos tendem a serem alcoólicos, vivos, intensos, potentes e gordos. Algumas vezes a acidez e o tanino podem decepcionar. O corpo pode variar entre baixo para médio (rosés), passando pelo corpo médio clássico (tintos de Rioja e Châteauneuf-du-Pape) até encorpados (Priorato e "GSM"). Além disso, no caso dos vinhos de sobremesa, a textura é envolvente, potente e complexa.
Assim como a maioria das castas, a Grenache pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblages). Os vinhos em corte são mais frequentes. As associações mais comuns são com a Tempranillo (Rioja), Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Cariñena (Priorato) e Mourvèdre (Rhône e Austrália).
O fato de ser tão eclética nos permite degustá-la jovem ou não; tudo depende da região e do estilo do vinho. Somente os melhores vinhos merecem ser guardados. Nessa linha temos: até 05 anos (vinhos rosés e tintos mais simples), de 03 a 07 anos (Riojas crianza, Gigondas e Côtes Du Rhône), de 05 a 10 anos (Banyuls e Maury), de 05 a 15 anos (Priorato e Châteauneuf-du-Pape).
Devido a sua versatilidade em produzir vinhos de diferentes estilos, podemos dizer que são muitos os aromas e sabores da Grenache. Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (morango, framboesa, ameixa), frutas pretas (groselha preta, amora), especiarias (pimenta do reino, gengibre, azeitonas pretas), amanteigados (mel), amadeirados (café, couro, tostado, castanha assada). Dependendo da região, ainda podemos encontrar aromas de amarone italiano ou tawny.
Na boca, a Grenache também pode se apresentar das mais variadas formas: rosé, tinto seco ou doce. Seus vinhos tendem a serem alcoólicos, vivos, intensos, potentes e gordos. Algumas vezes a acidez e o tanino podem decepcionar. O corpo pode variar entre baixo para médio (rosés), passando pelo corpo médio clássico (tintos de Rioja e Châteauneuf-du-Pape) até encorpados (Priorato e "GSM"). Além disso, no caso dos vinhos de sobremesa, a textura é envolvente, potente e complexa.
Assim como a maioria das castas, a Grenache pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblages). Os vinhos em corte são mais frequentes. As associações mais comuns são com a Tempranillo (Rioja), Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Cariñena (Priorato) e Mourvèdre (Rhône e Austrália).
O fato de ser tão eclética nos permite degustá-la jovem ou não; tudo depende da região e do estilo do vinho. Somente os melhores vinhos merecem ser guardados. Nessa linha temos: até 05 anos (vinhos rosés e tintos mais simples), de 03 a 07 anos (Riojas crianza, Gigondas e Côtes Du Rhône), de 05 a 10 anos (Banyuls e Maury), de 05 a 15 anos (Priorato e Châteauneuf-du-Pape).
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
A Uva Cabernet Franc
A famosa Cabernet Sauvignon surgiu depois, através de um clone entre a Cabernet Franc e a Sauvignon Blanc. Hoje em dia, a Cabernet Franc é vista como uma uva secundária que entra no corte bordalês e que se presta apenas para dar volume, cor e alguns aromas mais escuros e velhos. Ela não possui a potência e a agressividade da Cabernet Sauvignon, nem a elegância da Merlot, mas ela é deliciosamente redonda e suave com aromas defumados, terrosos e de frutas como framboesa e groselha preta.
Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cassis, framboesa), frutas pretas (ameixa, groselha), florais (violeta), especiarias (orégano, chá verde) outros (folhas secas, terra, chão de terra, funghi seco, tabacco, madeira velha). Com o tempo de guarda, os melhores vinhos podem apresentar: amadeirados (cedrinho, caixa de charutos), animal (couro velho, suor), outros (frutas passadas, ervas, especiarias).
Na boca, a Cabernet Franc é menos ácida e tânica do que a Cabernet Sauvignon. Seus vinhos são mais redondos, quase lembrando um Merlot. Possui boa estrutura, intensidade, complexidade mediana e apresenta-se marcante, apesar de seu corpo ser médio (na maioria das vezes). A passagem por madeira é bem vinda desde que não destrua sua delicadeza, como uma Pinot Noir.
Ela pode originar alguns vinhos prontos para o consumo logo que são engarrafados. Mas os melhores precisam de alguns anos para evoluir. Os vinhos jovens devem ser consumidos até 05 anos. Os vinhos de guarda seguem a seguinte linha: de 05 a 10 anos (Loire e Itália), de 07 a 20 anos (Bordeaux).
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
A Uva Tempranillo
A Tempranillo é uma casta de origem espanhola que vem chamando muita atenção nos últimos anos. Devido a sua incrível adaptabilidade aos climas continentais, ela passou a ser cultivada em regiões distantes como Austrália, Argentina, África do Sul e Estados Unidos. Os resultados são tão animadores que já se fala em a Tempranillo tornar-se uma opção mais acessível que a Cabernet Sauvignon e Merlot para os mercados internacionais.
É a casta símbolo da Espanha. Nenhuma outra casta em nenhum outro país possui tanta influência e domínio. Dependendo da região, a Tempranillo pode ser identificada com outros nomes: Ull de Llebre (Penedès), Tinto Fino (Ribera del Duero), Tinta del País (Ribera del Duero), Tinta de Toro (Toro) e Cencibel (Valdepeñas). Em Portugal ela também é muito importante, conhecida como Tinta Roriz (Douro) ou Aragonês (Alentejo).
Podemos dizer que os aromas da Tempranillo se encontram no meio do caminho entre os aromas da Cabernet Sauvignon e da Pinot Noir. Os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (morango, amora, e as berrys), frutas pretas (geléia de ameixa), herbáceos (louro e orégano), especiarias (noz-moscada), outros (terra molhada, estrada de terra e piso de madeira). Quando o vinho estagia em madeira, surgem novos aromas: caramelo, baunilha, tabacco, tostado, couro velho, manteiga e frutas secas.
Na boca, a principal característica é a textura envolvente, macia, sedosa e aveludada; com acidez e álcool equilibrados em corpo médio; e taninos redondos. Os aromas de boca mais presentes são morango, herbáceos, terrosos e algum couro velho.
Assim como a maioria das uvas tintas, a Tempranillo pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblage). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos mais redondos, macios, aveludados e estruturados. Diferentemente do que muita gente acredita, normalmente seus vinhos não são tão encorpados e potentes. O tempo de guarda pode ser bem vindo para essa uva nos casos dos grandes vinhos. Mas para a grande maioria, devem ser degustados jovens (até 07 anos).
domingo, 18 de outubro de 2015
A Uva Pinot Noir
A Pinot Noir para muitos é a uva mais elegante que existe, é originária da França na Borgonha há mais de 2 mil anos. Por ser tão antiga, a Pinot Noir originou toda uma família de uvas: Pinot Gris e Pinot Blanc. Além disso, segundo recentes estudos de DNA, 16 castas distintas têm a Pinot Noir na sua origem, dentre elas: Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec). O cultivo em outras partes do mundo só começou na década de 1990 (Nova Zelândia, Califórnia, Oregon, Austrália).
A Pinot Noir não se adapta em qualquer região. É uma casta muito difícil de cultivar, quase temperamental. Além da Borgonha pode-se encontrar bons Pinot Noir na Nova Zelândia e Califórnia.
Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, framboesa, morango, ameixa), florais (violeta, rosas), especiarias (alcaçuz, açafrão, canela, orégano, chá verde) outros (vegetação rasteira, terra molhada, chão de terra, almíscar, azeitona preta). Com o tempo de guarda, os melhores vinhos podem apresentar: amadeirados (sândalo, incenso, cedrinho, caixa de charutos), animal (couro velho, suor), outros (ervas, especiarias, funghi, trufa).
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Na boca, a Pinot Noir é ainda mais fascinante. Alguns especialistas alegam que ela remete às boas coisas/lembranças da infância. Morangos, sumo de carne, temperos e uma deliciosa sensação sedosa. Normalmente a acidez se destaca com taninos e álcool bem equilibrados e discretos. Possui boa estrutura, intensidade, complexidade e apresenta-se marcante, apesar de seu corpo ser médio (na maioria das vezes). A passagem por madeira é bem vinda desde que não destrua sua delicadeza.
A Pinot Noir é uma casta para ser apresentada sozinha (varietal). Poucas experiências de corte (assemblage) deram certo. Champagne é uma delas, onde se pode cortar com a Pinot Meunier e a Chardonnay.
A Pinot Noir não se adapta em qualquer região. É uma casta muito difícil de cultivar, quase temperamental. Além da Borgonha pode-se encontrar bons Pinot Noir na Nova Zelândia e Califórnia.
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Na boca, a Pinot Noir é ainda mais fascinante. Alguns especialistas alegam que ela remete às boas coisas/lembranças da infância. Morangos, sumo de carne, temperos e uma deliciosa sensação sedosa. Normalmente a acidez se destaca com taninos e álcool bem equilibrados e discretos. Possui boa estrutura, intensidade, complexidade e apresenta-se marcante, apesar de seu corpo ser médio (na maioria das vezes). A passagem por madeira é bem vinda desde que não destrua sua delicadeza.
A Pinot Noir é uma casta para ser apresentada sozinha (varietal). Poucas experiências de corte (assemblage) deram certo. Champagne é uma delas, onde se pode cortar com a Pinot Meunier e a Chardonnay.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
A Uva Merlot
A Merlot é uma das castas viníferas mais cultivadas no mundo e detêm enorme prestígio. Esta uva é originária da região de Bordeaux. Apesar de ser originária da região de Bordeaux, a Merlot pode ser encontrada em praticamente todos os países produtores. Apenas as zonas mais quentes não são recomendadas para o seu cultivo.
Os aromas primários mais encontrados são: frutas pretas (ameixa, jabuticaba e groselha negra), herbáceos (chá, orégano, alecrim, azeitonas e húmus), especiarias (canela, cravo e noz-moscada), outros (tabaco, cogumelos e couro). Quando o vinho estagia em madeira, surgem novos aromas: caramelo, baunilha, coco, bala toffe, chocolate, café, torrefação, tostado, cedro, esfumaçado, nozes e figo seco.
Na boca, a principal característica é a textura macia, sedosa e aveludada; com acidez e álcool equilibrados em corpo médio; e taninos redondos. Os aromas de boca mais presentes são os de frutas pretas, herbáceos e algum sumo de carne. O uso de madeira pode ser benéfico. Porém muitos produtores não utilizam carvalho novo para não perder ("matar") a elegância da uva.
Assim como a maioria das uvas tintas, a Merlot pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblage). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos mais redondos, aveludados e estruturados. Normalmente, o tempo de guarda é bem vindo para essa uva, porém, seus vinhos podem ser degustados mais jovens. Quando em corte, ela é responsável por arredondar, harmonizar e dar mais elegância ao conjunto.
Os aromas primários mais encontrados são: frutas pretas (ameixa, jabuticaba e groselha negra), herbáceos (chá, orégano, alecrim, azeitonas e húmus), especiarias (canela, cravo e noz-moscada), outros (tabaco, cogumelos e couro). Quando o vinho estagia em madeira, surgem novos aromas: caramelo, baunilha, coco, bala toffe, chocolate, café, torrefação, tostado, cedro, esfumaçado, nozes e figo seco.
Na boca, a principal característica é a textura macia, sedosa e aveludada; com acidez e álcool equilibrados em corpo médio; e taninos redondos. Os aromas de boca mais presentes são os de frutas pretas, herbáceos e algum sumo de carne. O uso de madeira pode ser benéfico. Porém muitos produtores não utilizam carvalho novo para não perder ("matar") a elegância da uva.
Assim como a maioria das uvas tintas, a Merlot pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em corte (assemblage). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos mais redondos, aveludados e estruturados. Normalmente, o tempo de guarda é bem vindo para essa uva, porém, seus vinhos podem ser degustados mais jovens. Quando em corte, ela é responsável por arredondar, harmonizar e dar mais elegância ao conjunto.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
A Uva Cabernet Sauvignon
É a uva mais conhecida internacionalmente, cultivada em todas as regiões produtoras e degustada por todos. Muitas pessoas se referem a ela como sendo a "rainha das uvas tintas".
Todo esse sucesso se deve, em parte, pela capacidade que essa casta tem de manter suas características, aromas e sabores independentemente da região onde é cultivada. Isso mostrou ser um forte apelo aos novos consumidores que logo elegeram a Cabernet Sauvignon como padrão de vinho tinto.
Os aromas e sabores da Cabernet Sauvignon são marcantes, diretos e fáceis de reconhecer. Os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, cassis, amora, morango), frutas pretas (groselha preta, ameixa, mirtilo), especiarias (pimentas em pó, cravo), amadeirados resinosos (cedro, lápis e caixa de charuto), amadeirados queimados (tostado, defumado, café, torrefação), herbáceos (menta, hortelã). Dependendo do estilo e da região, ainda podemos encontrar: alcaçuz, anis e pimentão.
Na boca os bons vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado, taninos potentes que ainda podem estar jovens, mas são sempre elegantes. A textura é envolvente e potente, com corpo médio para maior. Os aromas de boca dependem muito da idade do vinho, mas podemos encontrar: frutas vermelhas, especiarias, sumo de carne, couro, caramelo e baunilha. Quando o vinho ainda é jovem, a acidez e os taninos estão destacados, com o tempo, o vinho se mostra mais redondo, ganhando em complexidade.
Todo esse sucesso se deve, em parte, pela capacidade que essa casta tem de manter suas características, aromas e sabores independentemente da região onde é cultivada. Isso mostrou ser um forte apelo aos novos consumidores que logo elegeram a Cabernet Sauvignon como padrão de vinho tinto.
Os aromas e sabores da Cabernet Sauvignon são marcantes, diretos e fáceis de reconhecer. Os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, cassis, amora, morango), frutas pretas (groselha preta, ameixa, mirtilo), especiarias (pimentas em pó, cravo), amadeirados resinosos (cedro, lápis e caixa de charuto), amadeirados queimados (tostado, defumado, café, torrefação), herbáceos (menta, hortelã). Dependendo do estilo e da região, ainda podemos encontrar: alcaçuz, anis e pimentão.
Na boca os bons vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado, taninos potentes que ainda podem estar jovens, mas são sempre elegantes. A textura é envolvente e potente, com corpo médio para maior. Os aromas de boca dependem muito da idade do vinho, mas podemos encontrar: frutas vermelhas, especiarias, sumo de carne, couro, caramelo e baunilha. Quando o vinho ainda é jovem, a acidez e os taninos estão destacados, com o tempo, o vinho se mostra mais redondo, ganhando em complexidade.
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